terça-feira, 3 de junho de 2008

O ano lectivo está acabar...


Como é óbvio sinto-me muito feliz e cansado por isso. Na maioria dos dias esforcei-me o máximo que pude, mas em outros sentia-me desiludido ou desmotivado e isso piorou o meu desempenho. Sei que tentei superar-me a e raramente competi com os outros. Senti em alguns momentos, que não poderia ser mais feliz, mas noutros apetecia-me ir para outra dimensão onde pudesse viver a minha tristeza sozinho.

Conheci muitas pessoas, mas poucas foram capazes de me fascinar. Infelizmente ou felizmente, conheci melhor os meus colegas. Ri-me imenso com eles. Mas também fiquei irritado por sua causa.

Ouvi música, muita música. Considero algumas boas, outras hediondas, existem algumas calmas como uma brisa, e outras tão agitadas quanto a guerra. Enfim, não tento impor as minhas preferências a ninguém, só peço que não tentem ser iguais a mim e espero que nunca tente ser igual a outra pessoa.

Embora digam que Santo António dos Cavaleiros, se insere na área urbana, eu não acho correcto, talvez devesse ser inventada uma nova designação, tendo em conta alguns acontecimentos (a passagem de um pastor pelas ruas) e elementos (a existência de bastante vegetação). Neste ano, continuei a pensar que devemos sair de Santo António dos Cavaleiros, sempre que temos essa possibilidade, de forma a conhecer e respeitar a diversidade.

Tomei várias decisões, umas melhores do que outras, e não me arrependo de nenhuma porque sempre soube que os erros também podem ser úteis, ajudam-nos a melhorar, após pensar neles durante algum tempo.

Sei que mudei, e também sei que nunca vou saber tudo, mas também sei que tenho atributos muito valiosos, como a minha perspectiva pessoal e a minha dedicação.

Após este ano lectivo, sinto que poderia ter sido tudo melhor, mas tenho a certeza que só daqui a algum tempo é que lhe saberei dar o devido valor.

Os exames são o único desafio a separar-nos das férias, mas ao mesmo tempo separam-nos do sucesso ou do insucesso. Estou ansioso por realiza-los para poder descansar. Assim que as campainhas tocarem para o início dos exames, espero estar no meu melhor, tenho confiança que as minhas notas corresponderão ao esforço que fiz ou não durante o ano e ao esforço que fizer ou não nas duas semanas que antecedem os exames. Espero ser avaliado com justiça, mesmo que à primeira vista o oposto, possa parecer um benefício ou uma desvantagem para mim.

Aqui acaba o sofrimento ou o prazer do leitor. Desejo-vos e espero ter boa sorte no resto da vida. Porque a sorte também é um factor importante.

Cesário Verde - Manias




Espero que gostem, eu gostei.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Tudo o que temos na vida existe e a acontece porque algo leva a isso.


Nascer, por exemplo, é a introdução. As pessoas nascem por algum motivo, até porque o milagre da vida por si só já é um motivo.O milagre!


Viver é talvez o mais complicado de se fazer, pois é uma fase de desenvolvimento constante, mas quando vivida com alegria sem medo de falhar, sem medo de desiludir ou de "errar forte e feio", pode tornar-se mais "fácil" que comer um saboroso chocolate meio amargo.


Erros...
Ah erros existem para??!
Pois estes podem ter infinitas maneiras de existir, mas o propósito é sempre o mesmo...aprender. Aprender a não magoar , aprender a reflectir, aprender a amar, aprender a brincar, aprender a andar, aprender a parar, aprender a falar, aprender a perdoar, aprender a ajudar, aprender a pensar, aprender tanta coisa e mais alguma; pois nunca se aprende tudo.

A morte, aquela que vem assim apenas por vir, que ataca e leva...
Ela é simplesmente a conclusão de um texto, o final de uma longa caminhada incompleta... é algo que deixa marcas tristes e que acaba com um ponto final.


Diana Marta Roda 21/02/2008