segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Avaliações do 1º período

As avaliação do 1º período podem ser vistas aqui. É um ficheiro pdf, que necessita do programa Acrobat Reader para ser visto. Se não o têm, pode ser conseguido nesta ligação.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Boas Festas

Boas Festas (férias) a todos: à Ana, à Ana Filipa, à Bruna, ao Carlos, à Cheila, ao Danilson, ao Dário, ao David, à Diana, à Filipa, ao Ibraim, ao João, ao Paulo, ao Pedro N., ao Pedro M., à Priecha, ao Ruben R. e ao Ruben A.
Ah, pois: e não se esqueçam de ler «Os Maias».



A tradição do Natal

O meio do Inverno há já muito tempo que é celebrado por todo o mundo. Séculos antes do nascimento de Jesus Cristo, os primevos europeus comemoravam a luz e o nascimento nos mais escuros dias do Inverno. Muitos povos festejavam o solstício de Inverno, quando a primeira e pior metade do Inverno já havia passado e poderiam antever dias mais longos e mais horas de luz solar.

Na Escandinávia, os povos nórdicos comemoravam Yule desde 21 de Dezembro, o solstício de Inverno, até ao final de Janeiro. Em agradecimento do regresso do sol, pais e filhos traziam para dentro de casa um enorme tronco de árvore, a que posteriormente deitavam fogo.

Festejava-se então até que o tronco ardesse na totalidade, o que poderia demorar 12 dias. Os nórdicos acreditavam que cada faísca representava um porco ou uma vitela nova que iriam nascer durante o ano que então se iniciava.

O final de Dezembro era celebrado na maior parte das regiões de Europa. Nessa época do ano, grande parte do gado era morto, para que durante o Inverno não faltasse alimentação para o gado que restava. Para muitos, era a única época do ano em que se comia carne fresca. Além disso, a maior parte do vinho e da cerveja fabricados durante o ano tinha já fermentado e estavam prontos para serem bebidos.

Na Alemanha, os povos honravam o deus pagão Odin durante um feriado celebrado a meio do Inverno. Os alemães receavam este deus, já que acreditavam que Odin voava pelo céu nocturno para observar o povo, e decidir quem iria prosperar ou morrer. Por o recearem, muitos escolhiam permanecer dentro de casa.

Em Roma, onde os Invernos não eram tão duros quanto os do norte, celebrava-se um feriado em honra de Saturno, o deus da agricultura, a que davam o nome de Saturnálias. Começava na semana em que se dava o solstício de Inverno e continuava por um mês inteiro. As Saturnálias eram uma festa hedonística, em que se consumia comida e bebida em excesso, e a ordem social romana era completamente alterada, tal como hoje em dia acontece por alturas do Carnaval. Havia até um dia em que os escravos se transformavam em senhores e estes últimos passavam a servir os primeiros, aceitando a situação com o máximo desportivismo. Os camponeses passavam a mandar na cidade e as escolas e lojas encerravam para que todos pudessem participar.

Também por volta do época do solstício de Inverno, os romanos comemoravam a Juvenália, uma festa em honra das crianças de Roma. Os membros das classes superiores comemoraram ainda o aniversário de Mitra, o inconquistável deus do sol, a 25 de Dezembro. Acreditava-se que Mitra, um deus infantil, teria nascido de uma rocha. Para alguns romanos, o aniversário de Mitra era o dia o mais sagrado do ano.

Nos primeiros tempos do cristianismo, a Páscoa era a principal festividade que se comemorava; o nascimento de Jesus não era celebrado. No quarto século, a igreja decidiu instituir um feriado no dia do nascimento de Jesus Cristo. Infelizmente, a Bíblia não menciona a data do seu nascimento (um facto que os puritanos mais tarde alegaram para recusar a legitimidade destas celebrações). Embora existam algumas pistas de que o nascimento de Cristo terá ocorrido na primavera (que razão haveria para que os pastores andassem a apascentar gado no pino do Inverno?), o papa Júlio I optou por 25 de Dezembro.

Acredita-se que a igreja escolheu esta data num esforço para adoptar e absorver as tradições do festival pagão das Saturnálias.

Primeiramente chamadas de Festas da Natividade, este costume espalhou-se pelo Egipto por volta do ano de 432 e para Inglaterra já em finais do século sexto. Em finais do século oitavo, a celebração do Natal já se havia espalhado por toda a Escandinávia.

Nos dias de hoje, tanto nas igrejas ortodoxas gregas como nas russas, o Natal é comemorado 13 dias após o dia 25, já que nesse dia se comemora a Epifania dos três Reis Magos, quando estes três Reis Magos encontraram finalmente Jesus na sua mangedoira.
Festejando o Natal na mesma altura das tradicionais festas do solstício de Inverno, os líderes da igreja aumentaram as possibilidades de o Natal se popularizar, mas acima de tudo passaram a ditar a maneira como esta época devia ser celebrada. Na Idade Média, o cristianismo havia quase totalmente substituído as religiões pagãs. No Natal, os crentes iam à igreja, e a seguir celebravam estas festividades comendo e bebendo efusivamente, numa atmosfera muito semelhante à do Carnaval dos dias de hoje. Todos os anos, um pedinte ou um estudante era coroado "rei da confusão" e toda a gente fazia alegremente o papel de seus vassalos. Os pobres iam às casas dos ricos e exigiam as melhores comidas e bebidas; se estes não aceitassem, os visitantes aterrorizavam-nos rogando-lhes um sem número de pragas, algo de semelhante à tradição do pão-por-Deus que ainda persiste em alguns lugares de Portugal. O Natal transformou-se na época do ano em que as classes superiores podiam compensar os mais desfavorecidos e minorar a miséria destes durante este curto período de tempo.



As árvores de Natal



Durante muito tempo antes do aparecimento do cristianismo, as plantas e as árvores que permaneciam verdejantes todo o ano tinham um significado especial no Inverno para as pessoas. Tal como as pessoas actualmente decoram as suas casas durante a época festiva com pinheiros e ramos de árvores, os povos antigos penduravam ramos verdes sobre as suas portas e janelas. Em muitos países acreditava-se que esses ramos verdes afastavam bruxas, fantasmas, espíritos maus e doenças.

É crença generalizada que o início da tradição das árvores de Natal teve início na Alemanha, no século XVI. Quando cristãos devotos traziam árvores para o interior das suas casas e as ornamentavam profusamente. Alguns construíam pirâmides de lenha e decoravam-nas com ramos verdes e velas quando não era fácil encontrar uma árvore porque nesses tempos a madeira era escassa. É opinião corrente que Martinho Lutero, o reformista protestante do século XVI, foi o primeiro a colocar velas iluminadas numa árvore. Ao caminhar para casa numa escura noite de Inverno, enquanto compunha um sermão, ficou maravilhado pelo brilho das estrelas por entre as árvores. Para recriar essa cena para a sua família, colocou uma árvore na sala principal da casa e atou velas aos ramos, que posteriormente acendeu.

Em 1846, a rainha Vitória e o príncipe Alberto, que era alemão, ambos extremamente populares, bem como os seus filhos, posaram para um desenho destinado à revista inglesa Illustrated London News junto a uma árvore de Natal decorada. Ao contrário da família real precedente, a rainha Vitória era muito popular junto dos seus súbditos, e o que se fazia na corte rapidamente entrava na moda, não apenas na Grã-Bretanha mas também na sofisticada sociedade da costa leste dos Estados Unidos. A árvore de Natal tinha chegado para ficar.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Naquele momento tudo esmorece...
Tudo arrefece...O
momento que era, deixa de ser...
A altura dá vertigens, subi muito a fasquia?
Não, mas a subida foi rápida e não alta de mais...
Escuro?!?
Tudo passa por entre os dedos como se de água se tratasse...
Tudo ressessa...
Tudo rodopia...
Alguém me dá a mão, mas eu não quero...



O momento volta



Dou a mão e aceito, agradeço e subo de novo...
Já não sinto frio...
A altura dá-me de novo adrenalina, mas subo devagar e desta vez acompanhada, lado a lado, frente a frente ou simplesmente ... sabendo que "alguém" me espera...


by: Di *§* (Diana Roda)

(poema da minha autoria)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Distâncias

Distâncias...
Será que existem?
Sim... talvez
as distâncias
da distância...
Sim...
talvez as distâncias
que as saudade nos deixa...
Sim talvez
as distâncias que nos unem,
talvez aquelas que nos separam!
Sim...
As distâncias, de facto,
parece que existem!...
E como doem
as distânciasque entre nós
persistem...Mas que importa
se mesmo as distâncias
nos aproximam?!!!...

Deixo aqui este poema... da autoria da minha mãe Isabel Branco, editado nos seus livros,
(Passo a publicidade - que em breve se encontraram nas livrarias!)

Distâncias

Distâncias...
Será que existem?
Sim... talvez
as distâncias
da distância...
Sim... talvez as distâncias
que as saudade nos deixa...
Sim talvez
as distâncias que nos unem,
talvez aquelas que nos separam!
Sim...
As distâncias, de facto,
parece que existem!...
E como doem
as distâncias
que entre nós
persistem...
Mas que importa
se mesmo as distâncias
nos aproximam?!!!...


Deixo aqui este poema... da autoria da minha mãe Isabel Branco, editado nos seus livros,
(Passo a publicidade - que em breve se encontraram nas livrarias!)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007